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Poeta do vinho
Poesia e vinho
Textos
Aos cacos

O reflexo turvo do espelho,
Olhos exaustos sobrepostos em sombras.
Alma embriagada de desprazeres e
A exaustão do corpo já vencido.

A revolta momentânea ao entardecer,
Socos em fúria contra  o espelho.
O Som do vidro se rompendo  no chão e
Gotas de sangue escorrem quente pelos dedos.

Em meio a dor incessante,
Entre o reflexo nítido e fragmentado
Dispersos no chão já em silêncio.
Pode-se ver o olhar dividido!

O que restou do espelho reflete agora
A alegria incerta e confusa,
Refletindo um sorriso súbito.
Um homem inteiro em meio aos cacos!
Poeta do vinho
Enviado por Poeta do vinho em 25/07/2024
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